- Aberto hoje de 12h às 20h.
- Aberto hoje de 10h às 18h.
- Fechado hoje.
- Fechado hoje.
HORÁRIOS: de quarta a sábado, de 12h às 20h e domingo, de 9h às 17h.
HORÁRIOS: de quarta a sábado, de 12h às 20h e domingo, de 9h às 17h.
Delírio Tropical traz uma cartografia da produção visual de um Brasil intenso a partir das mais diversas localidades, com artistas que lançam o olhar para o político e também para o inesperado, o desviante, o que ainda é pouco conhecido e pulsa em um complexo caldeirão multicultural. A exposição, realizada em parceria com a terceira edição do Fotofestival Solar, tem Orlando Maneschy como curador e Keyla Sobral como curadora adjunta. São 133 artistas de todas as regiões brasileiras e de diferentes gerações que trazem olhares múltiplos de seus territórios.
Por Orlando Maneschy e Keyla Sobral
O Fotofestival SOLAR, projeto bienal que acontece em Fortaleza, é um espaço paradigmático para a reflexão acerca das questões do Fotográfico. Concentra obras de artistas que estabelecem relações umbilicais com os ambientes em que habitam e compõem um mapa da produção visual que olha para o Brasil e fala desde os seus respectivos territórios.
Em “Delírio Tropical” reunimos obras de todas as regiões do país, de diversas gerações, de documentaristas a artistas visuais que usam a imagem como elemento decisivo na construção de seus discursos. Artistas que lançam o olhar também para o inesperado, o desviante, aquilo que ainda é pouco conhecido e pulsa nesse complexo caldeirão multicultural que nos forja. Cenas que mexem com os sentidos, em desnorteio.
Imagens articuladas em distintos suportes, como cartazes, capas de disco e revistas, agregam e revelam a complexidade das mídias no contemporâneo – como vídeo, pinturas e esculturas – a partir de uma relação com o referente iconográfico. Somam seus universos tanto na exposição principal quanto em seu extravasamento com a mostra de audiovisual, que reúne filmes, videoartes e performances orientadas para o vídeo, e na série de lambes ao ar livre, todas elas ampliando a reflexão sobre a relação com os diversos territórios que compõem um país por vezes desconhecido.
Do rito à dor, de corpes insurgentes ao giro que critica a colonialidade, nossos tristes trópicos vivem ainda sob o eco da modernidade jamais superada e da negação de nossas matrizes primeiras, com a importação das ideias e os olhos fechados para tantas questões que pulsam nesta dita democracia.
Gostaríamos de falar, ainda, sobre ausências; delimitar, ou melhor, não delimitar as fronteiras do delírio e trazer todas, todos, todes juntes em uma passeata revolucionária com os corações pulsando à desmedida neste treme-terra. Queremos todas as festas e direitos respeitados, justiça para todes. Desejamos falar de um amor delirante pela arte que não teme experimentar a Vida.
Raios, cintilações, brilhos e fogos refletidos em espelhos e nas lâminas do facão… As pessoas estão todas ali nas representações, na fina chapa que cinde o ar e nos conclama a uma atitude menos passiva diante do mundo.
Bye bye, Brasil
A última ficha caiu
Eu penso em vocês night and day
Explica que tá tudo okay
Alair Gomes
Alexandre Sequeira
Alice Yura
Aline Motta
Allyster Fagundes
Ana Matheus Abbade
André Felipe Cardoso
André Lima
André Parente
Anna Bella Geiger
Anna Maria Maiolino
Antonio Guerreiro
Aoruaura
Araquém Alcântara
Armando Queiroz
Arthur Scovino
Ayrson Heráclito
Bauer Sá
Bené Fonteles
biarritz
Bonikta
Caio Reisewitz
Cao Guimarães
Carlos Vergara
Celso Brandão
Celso Oliveira
Céu Vasconcelos
Christus Nóbrega
Cildo Meireles
Claudia Andujar
Dalton Paula
Daniel Escobar
Danielle Fonseca
davi de jesus do nascimento
Davi Ramos
Débora Parisotto
Denilson Baniwa
Éder Oliveira
Edgar Kanaykó Xakriabá
Elza Lima
Eustáquio Neves
Evandro Teixeira
Fernanda Magalhães
Gabriel Bicho
Gal Cipreste & Masina Pinheiro
Glenda Beatriz
Gustavo Assarian
Guy Veloso
Hal Wildson
Heleno Bernardi
Hilda de Paulo
Hudinilson Jr.
Índigo Braga
Jean Petra
João Angelini
João Castrioto
Joaquim Paiva
Joelington Rios
Jonas Amador
Jonathas de Andrade
Jorge Bodanzky
José Diniz
Juliana Notari
Karim Aïnouz
Keila Sankofa
Keyla Sobral
Kuenan Mayu
Labô Young
Laryssa Machada
Letícia Parente
Lia Chaia
Lucas Bambozzi
Lucas Fontes
Lucélia Maciel
Lúcia Gomes
Luciana Magno
Luiz Braga
Luiz Fernando Borges da Fonseca
Lyz Vedra
M4fel
MAR + VIN
Marcela Campos
Marcos Chaves
Marise Maués
Maureen Bisilliat
Mauricio Igor
Mayra Rodrigues
Miguel Chikaoka
Moisés Patrício
Nair Benedicto
Nau Vegar
Nay Jinkss
Nazareno
Nilmar Lage
NoPorn
Olinda Yawa Tupinambá
Oriana Duarte
Pablo Mufarrej
Paula Sampaio
Paula Trojany
Paula Trope
Paulo Bruscky
Rafa BQueer
Rafael Prado
Raíssa Studart
Raphael Escobar
Renan Teles
Renato Bezerra de Mello
Rivane Neuenschwander
Rodrigo Braga
Rogério Reis
Rosa Gauditano
Rosângela Rennó
Rubens Mano
Sallisa Rosa
Samir Dams
Samuel Macedo
Simone Michelin
Tadáskía
Talles Lopes
Thiago Martins de Melo
Tiago Sant’Ana
Tupinambá Lambido
Uýra Sodoma
Ventura Profana
Vitória Barros
Vulcanica Pokaropa
Walda Marques
Waléria Américo
Wilson da Costa
Yhuri Cruz
Ângela Magalhães e Nadja Peregrino
Dalton Paula
Márcio Harum
Orlando Maneschy é artista, professor-pesquisador e curador. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Realizou estágio pós-doutoral na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. É professor na Universidade Federal do Pará. É coordenador do grupo de pesquisa Bordas Diluídas: Questões da Espacialidade e da Visualidade na Arte Contemporânea (UFPA/CNPq). É curador da Coleção Amazoniana de Arte da UFPA. Tem participado de diversos projetos, exposições, e foi contemplado com prêmios e bolsas de instituições como Funarte, CNPq e Capes. Seus focos de interesse são a arte brasileira e a museologia.
Keyla Sobral é artista visual, doutora e mestre em Artes pela Universidade Federal do Pará. Atua como curadora independente, sendo atual curadora adjunta da Coleção Amazoniana de Arte da UFPA. Também foi curadora adjunta do Arte Pará 2019 (Exposição Deslendário Amazônico). Como artista, tem participado de exposições e projetos no Brasil e no exterior. É autora do livro ‘Nunca falei tão sério”, lançado em 2023 pela editora Urutau.
Aberto ao público de quarta a sábado,
de 12h às 20h e domingo, de 9h às 17h.
ENTRADA NAS EXPOSIÇÕES ENCERRA 30 MINUTOS ANTES.
Rua 24 de maio, Praça da Estação s/n
Centro, Fortaleza · CE · 60030-000
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